Segunda, 16 de outubro de 2017
A empresa segue o conceito de Indústria 4.0 e torna as plantas brasileiras ainda mais competitivas e referência em todo mundo. Os recursos também contemplam a melhoria contínua dos veículos comerciais da marca e o desenvolvimento de novos produtos e de tecnologias em serviços e conectividade.
“Este novo aporte tem como principal objetivo preparar a empresa para atender às demandas futuras dos clientes, garantindo rentabilidade aos seus negócios, seja por meio de produtos atualizados à realidade do transporte, de fábricas totalmente modernizadas e mais competitivas, como também através de novas tecnologias de serviços e de conectividade de última geração”, afirmou Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.
O executivo informou que neste momento já estão sendo aplicados R$ 730 milhões com foco na modernização das duas fábricas, sendo R$ 500 milhões em São Bernardo do Campo e R$ 230 milhões na planta de Juiz de Fora (MG). “Antes de concluir esse ciclo atual, a Mercedes-Benz se antecipa e já anuncia esse novo aporte, como forma de acompanhar as tendências do transporte e as solicitações dos clientes nos próximos anos”, acrescenta Schiemer. Além disso, mais R$ 70 milhões estão sendo investidos na construção do Campo de Provas de caminhões e ônibus na cidade de Iracemápolis (SP), que será inaugurado no 1º semestre de 2018 e, de acordo com a montadora, será o maior e mais completo do Hemisfério Sul.
R$ 15 bilhões - O investimento da Mercedes-Benz vem se somar aos anunciados pela GM, de R$ 4,5 bilhões (nas unidades de São Caetano, Joinville e Gravataí); da Volkswagen, de R$ 2,6 bilhões, em São Bernardo do Campo; da Scania, também de R$ 2.6 bilhões e também em São Bernardo; da Toyota, de R$ 1 bilhão, em Sorocaba (SP); da Volvo, de R$ 1 bilhão, em Curitiba (PR); da Renault, de R$ 750 milhões, em Curitiba (PR); e da MAN, de R$ 190 milhões, em Resende (RJ).
É curioso notar que metade das montadoras acima citadas são fabricantes de caminhões e ônibus, justamente os segmentos que - ao contrário dos veículos de passeios - ainda não conseguiram em 2017 superar os volumes de produção e vendas atingidos no ano passado, considerado um ano fraco pelas montadoras.
A declaração de Schirmer, da Mercedes-Benz, ajuda a entender a percepção das montadoras. “Com esses novos investimentos, a empresa se prepara para a esperada recuperação do mercado brasileiro que, apesar de ainda lenta e dos baixos volumes de vendas, tem forte potencial futuro para os negócios de veículos comerciais”, explicou o executivo. “Acreditamos também na evolução do mercado externo, que tem realizado renovação e ampliação de frota com produtos Mercedes-Benz fabricados no Brasil”.