Segunda, 06 de novembro de 2017
“Este é o primeiro mês em que observamos resultados positivos para todos os segmentos somados, o que nos mostra uma evidente tendência de recuperação do setor para os próximos meses”, afirmou Alarico Assumpção Jr, presidente da Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, durante a apresentação do balanço do setor em outubro.
O levantamento realizado pela entidade, com base nos emplacamentos de veículos registrados pelo Denatran, informa que foram comercializadas 282.363 unidades em outubro, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros. Este volume representa alta de 20,98% na comparação com o mesmo mês de 2016, quando foram emplacados 233.393 veículos. Na comparação com setembro, quando as vendas totalizaram 276.116 unidades, a alta é de 2,26%.
No acumulado dos 10 meses, foram comercializados 2.635.130 veículos, o que representa 0,80% de crescimento em relação a igual período do ano passado, quando foram licenciadas 2.614.269 unidades.
As vendas de automóveis e comerciais leves somaram, em outubro, 196.635 unidades, o que representa crescimento significativo, de 26,98%, em relação aos 154.856 veículos registrados em outubro de 2016. Com relação a setembro (193.570), o resultado aponta alta de 1,58%.
No acumulado do ano, esses segmentos também cresceram 9,69%, chegando a 1.770.167 unidades comercializadas de janeiro a outubro, contra 1.613.783 no mesmo período de 2016. “Este resultado confirma as projeções da Fenabrave para estes segmentos, que deverão encerrar este ano com aumento de 10% sobre o ano passado”, observa Assumpção Jr.
Segundo o presidente da Fenabrave, o mês de outubro encerra um ciclo de quedas no Setor da Distribuição. "O excelente desempenho registrado nos emplacamentos dos segmentos de automóveis e comerciais leves, acompanhado pela melhora gradativa dos demais segmentos, é reflexo da melhora dos índices econômicos, como as quedas no desemprego e na taxa de juros, assim como da redução dos níveis de inadimplência e dos índices de inflação, que influenciaram na confiança do consumidor na hora da compra", conclui.